E esse tal de amor de mãe....????

...continuando a saga das postagens de comemoração ao dia das mães...

"Qdo vc for mãe, vc vai me entender!". 
Minha mãe vivia falando isso. E sinceramente eu achava isso um saco! Pô mãe, qdo eu for mãe, tem tempo!
E o tal tempo, q praticamente só existe pra nos ensinar, chegou!
"Leva uma blusa", "Vê se come!", "Não, hj vc não vai sair.", "Chegue as 10. Nem um minuto a mais, nem um a menos...".
Mãe é mãe, é tudo igual, só muda de endereço!
Tudo isso ñ fazia o menor sentido pra mim, meses atrás. Sempre soube do tal amor de mãe, mas a gente nem de longe conhece a magnitude dele, antes de experimentá-lo.
Outro dia, estávamos almoçando na casa da minha mãe, e eu ñ lembro o conteúdo da conversa, mas lembro q minha irmã disse q amava a minha mãe.
PAUSA: infelizmente, em casa, nunca tivemos, pelo menos eu nunca tive, mania de falar "eu te amo" dentro de casa, umas para as outras. DESPAUSA
Daí eu virei pra minha irmã e disse, na maior honestidade e franquesa, q a gente, depois q se torna mãe, ama ainda mais a nossa mãe. Foi espontâneo e a té a minha mãe achou estranho, essa frase vinda de mim. (sempre fui uma pessoa extremamente fechada pra demonstrar sentimentos!)
E pensando mais "friamente" nisso, é a mais pura verdade!
Eu sempre amei a minha mãe. Fato. Mas depois q a Anna Laura nasceu, eu passei a ama-la ainda mais, mil vezes mais. E passei a não ter mais vergonha de mostrar isso.
Amor incondicional.
Essas duas palavras dizem tudo. 
A gente passa a vida acreditando q o unico ser a sentir esse amor, é o cachorro não é?
Pq o cachorro te ama, mesmo se vc brigar com ele, se vc estiver feio, fedido, chato. Ele te ama. Ele nunca te abandona.
Mãe tb.
Anna Laura passa  noites sem dormir, chora, faz birra, manha, mas o sorriso dela sempre se desculpa! Eu sempre me esqueço disso tudo, basta ela mostrar o gengivão banguela, q sério, eu esqueço tudo!
Mãe visita filho na cadeia, sem vergonha, sem medo de repreensão!
O q motiva isso td? O TAL AMOR DE MÃE!
Mãe ñ tem vergonha de amar!
O amor de mãe é algo q vem de dentro, literalmente. É umbilical.
Aquele elo q nos unia por dentro, continua aqui fora, mesmo q imaginariamente.
O amor de mãe vem aos poucos. Dia a dia ele se renova e se constrói.

Hoje eu olho pra trás e não vejo mais a minha vida sem a Anna Laura.
Parece q sou mãe ha 20 anos já.
Não vejo a minha casa sem carrinho, bebe conforto, um monte de brinquedos espalhados.
Mesmo com noites mau dormidas, não me vejo mais (por mais q eu sinta uma vontade enorme) dormindo 10 horas por noite. Não vejo.
A gente se esquece do corpo, do cabelo, da barriga....
Me acostumei a ser MÃE.
Mãe é abrir mão de tudo, ou praticamente tudo.
Aquilo q era prioridade, torna-se futilidade fácil!
Hoje, mesmo morta de fome, dou leite antes pra ela.
Mesmo morta de frio, quem eu cubro primeiro é ela.
Mesmo morta de sono, quem dorme antes é ela.
E eu não me importo mais com isso. Nem um segundo!


Qdo a gente se torna mãe, a gente ñ se doa apenas, a gente se DÁ!
Por inteira....